Ela hoje amanheceu sol. Sol que brilha intenso, que sabe ser sereno; que ilumina palavras, cala verbos e faz falar coração mudo. Amanheceu sol porque ao abrir os olhos viu uma imagem refletida ali, bem a sua frente. Viu Você, Paz! Você que agora habita dentro dela e percorre os espaços de afeto, a olhando por inteiro, tentando descobrir o caminho impenetrável das suas incertezas.

Você que usa a ternura para mergulhar no inacessível e desvendar os mais íntimos segredos dela. Foi a você que ela ouviu com devoção, o coração bater em suave melodia de amor. Você, finalmente estava ali e trouxe de presente o intraduzível; o inexplicável, que coloriu até o inexpressivo que havia dentro dela. — Você a acalmou, Paz!

Ela lhe descobriu, assim como se descobre um novo caminho quando se está na metade do primeiro. Você despertou nela algo sublime e nobre, como vejo em poucos. Sua vontade de viver o seu amor, não como ela gostaria, mas como ele pode ser vivido, de forma plena, altruísta, apaixonada e apaixonante. Sem rima, sem métrica e sem uma seta, assim ela vai trilhando o seu caminho. — Você a acalmou, Paz!

Ela experimentou a vida com um sabor diferente. Acumulou algumas experiências, talvez incompletas, mas repletas de verdade e simbologias que carrega dentro de si. Graças a você, hoje ela é muito mais forte do que ontem, apesar das insídias da vida. Há dentro do seu ser uma paixão pelo intangível, e tudo decorre da sua íntima vontade de ser feliz. — Você a acalmou, Paz!

Universalize seu pensamento!

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