O desafio que você tem hoje diante do seu horizonte por acaso lhe parece algo intransponível? Você não consegue ou não quer? Já tentou e desistiu ou desistiu porque nunca tentou realmente? Entre a vitória conquistada e o caminho percorrido, o que é mais valioso? Imagine agora, apenas por alguns momentos, que você já superou esses desafios. Qual o sentimento que te traduz após esta reflexão?
Pois bem, independentemente das suas respostas quero lhe dizer algumas coisas, lhe fazendo refletir um pouco mais…
Quando nos dedicamos com o coração à busca do autoconhecimento é inevitável que chegue um instante em que algumas inverdades que contávamos para nós mesmos passem a não funcionar mais. Os disfarces até então utilizados para fortalecer o nosso autoengano já não nos servem. Inábeis com a paisagem aos poucos revelada, às vezes ainda tentamos nos apegar a alguma coisa que possa encobrir a nossa lucidez, tentativas em vão. Impossível devolver a linha ao novelo depois que a consciência já teceu novos caminhos. Existem portas que se desmancham após serem atravessadas, como sonhos que se dissolvem ao acordarmos. Não há como retornar ao lugar onde a nossa vida dormia antes de cruzá-las. Da estreiteza à expansão. Da semente à flor. Do casulo às asas, nos ensinam as borboletas.
Interessante! Porque o ciclo da borboleta nos faz refletir a uma ousada comparação com as fases da vida. Pense comigo…
O destino da lagarta é virar borboleta, é evoluir. Essa metamorfose é bem dolorosa para a borboleta, não pelo processo em si, uma vez que a lagarta “morre” para si mesma, vivendo enclausurada em seu casulo, mas sim na hora em que o mesmo se abre. O esforço é grande para rasgá-lo, e mais tarde, outro esforço é exigido, quando as asas precisam ser estendidas para que sequem totalmente. Transformar-se então, é se esforçar. Esforçar-se para deixar aquilo que já não serve mais e partir para um novo patamar. Haverá perda, mas em contrapartida, ganhos surgirão. É inevitável, é o curso da vida. O rio flui. A metamorfose inicia quando a lagarta não encontra motivos para estar ali, é quando o seu rastejo se torna pesado… Tão limitado. É a hora da transformação… Surge então a leve e colorida borboleta, que não conhece limitações. Voa rápido por entre as flores em um jardim, ávida pelo néctar, energizada pelos raios de sol. Irradia vida!
Evoluir como pessoa requer coragem, mas não me refiro a de transformar-se, porque isso é totalmente natural, afinal vivemos abrindo e fechando ciclos em nossa vida. Falo da coragem de olhar para dentro de si e reconhecer: “Sou lagarta.” A partir daí, o casulo já não é visto como uma prisão ou um túmulo, mas como um portal, que dá passagem para um mundo novo, visto de cima. Enxergando a vida como uma grande ponte para o autoconhecimento, constando em mente que o passado já foi; o presente é agora, e o futuro é incerto. Aja, reaja, lute e viva cada instante! Seja generoso sempre, com o próximo e principalmente consigo mesmo. Permita-se ser diferente. Reinvente-se! Saiba reconhecer suas miudezas porque será delas que virá a transformação das preciosidades oriundas do seu coração. A ação modifica, a reação impulsiona e a vida percorre os caminhos sinuosos dos ventos, sejam eles contrários ou não. E o tempo? Ah… Esse sim é senhor de si mesmo e não pára esperando que você conserte tudo. Ele é implacável. Entretanto, sempre há tempo quando a vontade é vinda do nosso coração.
A vida é uma obra maravilhosa que necessita ser decorada todos os dias. Use as cores e formas disponíveis da sua paleta chamada coração. Faça de um dia opaco, prefácio de uma garoa ensolarada com um estupendo arco íris para se admirar.
10 de junho de 2016 at 18:10
Seu texto me fez refletir muito Isabela. Hoje o dia não foi nada fácil. Estou cansada, nervosa e ainda assim conseguir parar para responder suas perguntas que na verdade são de mim pra mim mesmo e refletir. Acho que agente tem medo de tentar e de fracassar e acabar nem tentando. Acontece isso comigo.
Lindo demais teu texto. Vou compartilhar com as pessoas que precisam nesta palavra porque se me ajudou pode ajudar muito mais gente!!!
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12 de junho de 2016 at 20:54
Que bacana Carla! Fico muito lisonjeada pela reação que meu texto lhe causou.
E ter chegado a essa conclusão foi o melhor que pode se fazer por você mesmo, porque merecemos uma chance para tentar e mostrarmos que somos capazes. Deixar a lagarta e transformar em uma linda borboleta que almejamos ser.
Linda noite pra ti! 🙂
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10 de junho de 2016 at 18:24
Republicou isso em DEXAKETO.
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12 de junho de 2016 at 20:54
😀 😉
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10 de junho de 2016 at 19:01
Mulher do céu!!!!!!
Como tu escreve uns textos desse??
I N C R Í V E L !
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12 de junho de 2016 at 20:55
haha Muito Obrigada, Helen! 😀
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10 de junho de 2016 at 19:04
Fico me perguntando de onde tira a inspiração e sensibilidade pra comover e mexer com a gente tanto assim …
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12 de junho de 2016 at 21:00
Que deixemos nossos corações falarem por nós. Só aí saberemos traduzir aquilo que ele quer nos dizer.
Muito obrigada, Roberto!
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10 de junho de 2016 at 19:26
Lendo seu texto e os comentarios fiquei pensando apenas numa frase bastante central do texto. A metamorfose inicia quando a lagarta não encontra motivos para estar ali… chegar a ter essa consciencia é que dói. Pensei. Abrs
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12 de junho de 2016 at 21:05
Verdade, uma das questões mais difíceis de lidar. Dói chegar a essa conclusão e precisar reagir. Sair da zona de conforto não é tão simples quanto parece, por mais que não esteja confortável.
Linda noite pra ti! 😉
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10 de junho de 2016 at 20:13
Seu texto Vida, me fez refletir quantos lagartos digo amadurecimento, aprendizado, crescimento pude me reinventar ao seu lado, tocando assim o âmago da minha alma e me trazendo para dentro do meu coração, pude me ver por fora do casulo para então assim me desenvolver como homem que almejo ser… Pra você! Amor meu Céu, tu és a mais linda borboleta deste Universo, tuas asas são seu coração que amo de Paixão e te grito com todo meu ser Eu Amo te sentir VOAR!
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12 de junho de 2016 at 21:11
Criamos asas para encontrar o coração do outro. Nenhuma distância é capaz de mudar isso. Voamos juntos nos caminhos sinuosos da vida, guiados pelo vento, ávidos pelo Amor. Casulo ou céu, voaremos com o coração, nosso menestrel!
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10 de junho de 2016 at 21:18
Pirei, quando descobri que as verdades ensinadas eram mentiras, quando entendi que o conhecimento é uma busca constante, que tudo flui a todo instante, sinto-me exatamente como em seu texto, lindo texto, parabéns.
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12 de junho de 2016 at 21:16
Deparamos com isso a quase todo instante e são questões que necessitam ser desmistificadas. Uma hora ou outra, descobriremos.
Muito obrigada, Nilza!
Linda noite pra ti! 🙂
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13 de junho de 2016 at 15:15
Isabela Castro, você é muito inteligente. Quero ser assim. Fiquei pensando enquanto lia, sentindo a metáfora da lagarta e o ser humano. A virtude essencial é a sabedoria, e viver procurando a paz. Tem muita gente no mundo confusa e louca; perderam-se, perderam-se nas drogas. Suas vidas são uma tempestade. Deus quer salvar-nos. Ninguém merece mais do que o outro.
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10 de julho de 2016 at 20:15
Oiiii, Te indiquei pro prêmio dardos. Parabéns pelo blog! vc é demais!
https://abraceessaideia.com/2016/07/10/premio-dardos/
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31 de julho de 2016 at 13:46
Muito obrigada pela indicação e desculpe o atraso 🙂
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